O Fórum de Macau, um projeto que precisa do Brasil.
- Ingrid Laura Mognon
- Mar 21
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Macau, a cidade dos casinos e do entretenimento, a Las Vegas da Ásia, com casinos luxuosos que faturam, por ano, 6 vezes mais do que os casinos da Las Vegas americana, esta cidade, a capital mundial do jogo, é também uma porta de entrada para o Vale do Silício da Ásia.
A cidade de Macau está localizada, no Delta do Rio das Pérolas e forma junto com outras 10 cidades uma das maiores megalópoles do mundo, também conhecida como Guangdong–Hong Kong–Macao Greater Bay Area.
Esta gigantesca mancha urbana é formada por Guangzhou, Shenzhen, Zhuhai, Foshan, Dongguan, Zhongshan, Jiangmen, Huizhou, Zhaoqing Hong Kong e Macau, algumas das mais vibrantes cidades da China.
A população total desta grande área supera 86 milhões de pessoas com um PIB estimado de quase 2 trilhões de dólares, representando perto de 10 % do PIB total da China e foi nesta região que surgiram as gigantes da tecnologia chinesa como a Huawei a Tencent, a Xiaomi, a Mindray e a BYD.
Macau é também a sede permanente do Fórum de Macau chamado oficialmente de Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
O Fórum de Macau é um mecanismo multilateral de cooperação intergovernamental, sem carácter político, que busca fazer desta cidade a ponte entre a China e os países falantes de língua portuguesa.
Como se não bastasse o governo da China tem interesse em diversificar a economia desta cidade incentivando o setor financeiro e de tecnologia. Portanto Macau tem tudo para ser a porta e a ponte para que o Brasil possa acessar o vale do silício da Ásia.
Contudo sem a adesão do Brasil e seus empresários, este projeto de fazer de Macau uma ponte entre a China e os países falantes de língua portuguesa, não irá se concretizar. Os empresários brasileiros que souberem aproveitar esta oportunidade poderão prosperar e ajudar o desenvolvimento do Brasil a um só tempo.
Como disse o Sr. Xi Jinping, por ocasião de sua visita ao Brasil em 2024, o “é hora de navegarmos juntos sob velas cheias”, fica, portanto, o convite aos empreendedores patriotas, dispostos a abrir portas e construir pontes.
Esse texto é uma colaboração com o escritório CLT Associados
@crsociedadedeadvocacia
Escrito por: ADV. Caio Lima Rezende
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