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O Impacto do CBAM nas Exportações Brasileiras: Como se Preparar para a Taxação de Carbono da UE



A partir de 2024, a União Europeia implementou uma medida que vai transformar as relações comerciais globais: o CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism), mecanismo que entrará em vigor plenamente em janeiro de 2026. Trata-se de uma taxação sobre o carbono embutido em produtos importados, com o objetivo claro de incentivar a transição para uma economia verde em escala mundial.  

O princípio é direto: produtos que emitem grandes quantidades de carbono em sua produção - como aço, ferro, alumínio, cimento, fertilizantes e eletricidade - terão custos adicionais ao entrar no mercado europeu. A medida visa não apenas reduzir as emissões globais, mas também nivelar o campo de jogo entre empresas europeias (que já operam sob rígidas normas ambientais) e seus concorrentes internacionais.  

Para o Brasil, o desafio é significativo. Como importante exportador de commodities afetadas pelo CBAM, o país precisa se adaptar rapidamente. Atualmente, o governo discute o PL 528/2021, que estabeleceria um mercado de carbono nacional, enquanto busca acordos internacionais para facilitar a transição verde das empresas brasileiras.  

Neste período de transição, as empresas exportadoras atuam com ações de mapear as emissões de carbono e buscar certificações internacionais que comprovem seus esforços ambientais.

O CBAM não é apenas mais uma regulamentação - é um sinal claro de que a sustentabilidade deixou de ser opcional no comércio exterior. Empresas que se adaptarem primeiro não apenas evitarão custos extras, como ganharão vantagem competitiva em um mercado global cada vez mais exigente.  


 
 
 

1 Comment


muito bom!! UE tá de parabéns👏👏

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